domingo, 24 de fevereiro de 2013

Fidelidade

“Ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.”
Apocalipse 2:8-11


Amados irmãos, Jesus relata à igreja de Esmirna fatos dolorosos que aconteceriam aos seus membros e adverte-os a se manterem fiéis até a morte, em sinal de perseverança e fé.

Vivemos num país de liberdade de culto, garantida pela Constituição Federal, todavia essa liberdade tem apresentado um custo maléfico na medida em que tem gerado a degradação da moralidade, a perda da fidelidade a Deus, o aumento do pecado e o estabelecimento da iniquidade no meio da igreja, resultando em uma geração de cristãos sem testemunho.


A história cristã é repleta de ícones que demonstraram fidelidade até a morte, como nos relata a história da vida do bispo Policarpo de Esmirna, um exemplo de fidelidade para Cristo.

O bispo nasceu por volta de 69 d.C. num lar cristão e, na sua velhice (por volta do ano 156 ou 157 d.C), estando aprisionado por causa de sua fé em Jesus, quando solicitado a abjurar essa fé, disse: “Faz oitenta e seis anos que o sirvo, e nenhum mal me fez. Como hei de blasfemar do meu rei, que me salvou?”

Policarpo foi martirizado em uma fogueira e, em meio às chamas, solicitado novamente a negar Cristo, zombava do fogo dizendo: “que fogo muito pior será no juízo eterno!”

Segundo relatos, o fogo não lhe fez dano algum por horas e, ficando intocado no meio das chamas, acabou sendo morto pela espada de um soldado que estava próximo; só depois disso o fogo o consumiu.

Sua morte é um exemplo do cuidado de Jesus ante a fidelidade de seu humilde servo.

Fidelidade é confiança, fé. Os crentes fiéis são aqueles que são comprometidos e leais a Deus e ao seu próximo, como resultado natural de seu caráter transformado por Cristo.

Busque alcançar essa fidelidade diante de Deus, em Jesus, nosso Senhor, e viva a promessa: “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10).

Que Deus nos abençoe!
 Pr. Giovanni Henrique

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