Hoje estou trazendo um testemunho em que participei da mesma esperiência da autora do testemunho. Eu e Bruna Bugana, minha parceira de clowning, fomos convidados a participar de um encontro dominical (que no final das contas acabou sendo um culto... XD) que foi realizado para pessoas de baixa renda em um local improvisado; e o que nós encontramos foi uma realidade muito mais triste do que imaginávamos. Uma experiência assim realmente nos faz pensar muito sobre o que estamos fazendo ou deixando de fazer. Confiram o testemunho:
Hoje eu fui confrontada...
Confrontada com uma realidade que grita do lado de fora do nosso comodismo nojento. Pude ver sorrisos onde parece só haver motivos para lágrimas.
Vi uma alegria e disposição em crescer no reino de Deus onde, na verdade, não há muitas opções de crescimento natural.
Um lugar onde mães e filhos vão para ouvir e aprender a Palavra de Deus mesmo com a poeira, o calor, as cadeiras em estado precário e todos os outros problemas que insistem em cercá-los.
Quando falei o tema da peça que apresentaríamos, "Obra da Redenção", pedi a uma das 'tias' responsáveis para explicar o significado da palavra "redenção". Ela disse, com suas palavras, que era o ato de tirar alguém de uma situação, ou seja, resgatar.
Um dos meninos mais velhos pensou e disse:
- É, tô precisando disso.
Por essas e outras, pude presenciar a responsabilidade que me foi confiada em anunciar o evangelho de Cristo, por vezes negligenciada. Vi nos olhos do Cauã, um dos mais espertinhos que estavam lá, o chamado de Deus na sua vontade de pegar o violão e tocar. No abraço da Alice, o amor que recompensa. No contraste que se apresentava na vida um deles, que com 12 anos acabara de sair da cadeia por traficar e ser usuário de drogas, quando brincava de adoleta - desde quando podia ser tão criança já sendo tão adulto?
É difícil. Por vezes meus olhos se encherão de lágrimas e até fiquei agradecida por termos escolhido um traje que precisava de óculos escuros. Chorava pelo confronto. Chorava de vergonha!
Que evangelho é esse que temos vivido cheios de propósitos como se dar bem na vida, comprar um carro novo, arranjar um emprego que pague o triplo (afinal, dinheiro nunca é demais, não é?) enquanto famílias estão juradas de morte, criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus são degradadas ao mais baixo nível e a fome se alastra debaixo dos nossos olhos de cobiça?
Jesus sabia exatamente o que estava falando sobre perder sua vida para ganhá-la.
Que não viva mais eu, mas Cristo. O mesmo que morreu naquela cruz para salvar da morte pelo pecado, ressuscitou, vive e ainda voltará para buscar os que creem!
Ao mesmo tempo que digo "Maranata, vem Senhor Jesus!", peço por misericórdia por tantas vezes não ver o confronto que nasce todos os dias.
Que sejamos fortalecidos no Senhor, encontrados irrepreensíveis e aperfeiçoados em amor e fé, prontos para toda boa obra.
"E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.
Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (I Cor 9:23-27)
Vi uma alegria e disposição em crescer no reino de Deus onde, na verdade, não há muitas opções de crescimento natural.
Um lugar onde mães e filhos vão para ouvir e aprender a Palavra de Deus mesmo com a poeira, o calor, as cadeiras em estado precário e todos os outros problemas que insistem em cercá-los.
Quando falei o tema da peça que apresentaríamos, "Obra da Redenção", pedi a uma das 'tias' responsáveis para explicar o significado da palavra "redenção". Ela disse, com suas palavras, que era o ato de tirar alguém de uma situação, ou seja, resgatar.
Um dos meninos mais velhos pensou e disse:
- É, tô precisando disso.
Por essas e outras, pude presenciar a responsabilidade que me foi confiada em anunciar o evangelho de Cristo, por vezes negligenciada. Vi nos olhos do Cauã, um dos mais espertinhos que estavam lá, o chamado de Deus na sua vontade de pegar o violão e tocar. No abraço da Alice, o amor que recompensa. No contraste que se apresentava na vida um deles, que com 12 anos acabara de sair da cadeia por traficar e ser usuário de drogas, quando brincava de adoleta - desde quando podia ser tão criança já sendo tão adulto?
É difícil. Por vezes meus olhos se encherão de lágrimas e até fiquei agradecida por termos escolhido um traje que precisava de óculos escuros. Chorava pelo confronto. Chorava de vergonha!
Que evangelho é esse que temos vivido cheios de propósitos como se dar bem na vida, comprar um carro novo, arranjar um emprego que pague o triplo (afinal, dinheiro nunca é demais, não é?) enquanto famílias estão juradas de morte, criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus são degradadas ao mais baixo nível e a fome se alastra debaixo dos nossos olhos de cobiça?
Jesus sabia exatamente o que estava falando sobre perder sua vida para ganhá-la.
Que não viva mais eu, mas Cristo. O mesmo que morreu naquela cruz para salvar da morte pelo pecado, ressuscitou, vive e ainda voltará para buscar os que creem!
Ao mesmo tempo que digo "Maranata, vem Senhor Jesus!", peço por misericórdia por tantas vezes não ver o confronto que nasce todos os dias.
Que sejamos fortalecidos no Senhor, encontrados irrepreensíveis e aperfeiçoados em amor e fé, prontos para toda boa obra.
"E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.
Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (I Cor 9:23-27)
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| Ministração do dia 17/03 em Santa Maria - DF |
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Grande abraço!
Pedro Rois
Pedro Rois
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