O Segundo Julgamento: Sacerdotal
“E logo que foi dia ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes e os escribas, e o conduziram ao seu concílio, e lhe perguntaram: És tu o Cristo? Dize-no-lo. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis; E também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis. Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus. E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou. Então disseram: De que mais testemunho necessitamos? pois nós mesmos o ouvimos da sua boca.” (Lucas 22:66-71)

O Terceiro Julgamento: Penal
Por decisão no Sinédrio (assembléia dos principais sacerdotes, escribas e anciões do povo), Jesus foi levado a Pôncio Pilatos:
“Perguntou-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: ‘Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz’. Perguntou-lhe Pilatos: ‘Que é a verdade?’ E dito isto, de novo saiu a ter com os judeus, e disse-lhes: ‘Não acho nele crime algum’.” (João 18:37-38)
Diante do julgamento penal, não haviam razões para a condenação de Jesus.
O Quarto Julgamento: Político

Diante do julgamento político, não haviam razões para a condenação de Jesus.
O Quinto Julgamento: Romano - Mais uma vez o Tribunal declara sua inocência
"Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades e o povo, e disse-lhes: Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo; e eis que, interrogando-o diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de que o acusais; nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar; e eis que não tem feito ele coisa alguma digna de morte." (Lucas 23:13-15)
O Sexto Julgamento: Popular
“Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: ‘Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo?’, pois sabia que por inveja o haviam entregado. E estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: ‘Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele’. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram as multidões a que pedissem Barrabás e fizessem morrer Jesus. O governador, pois, perguntou-lhes: ‘Qual dos dois quereis que eu vos solte?’ E disseram: ‘Barrabás’. Tornou-lhes Pilatos: ‘Que farei então de Jesus, que se chama Cristo?’ Disseram todos: ‘Seja crucificado’. Pilatos, porém, disse: ‘Pois que mal fez ele?’ Mas eles clamavam ainda mais: ‘Seja crucificado’. Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: ‘Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco’.”
(Mateus 27:17-24)
Mesmo não havendo culpa alguma em Jesus diante do julgamentos penal, político, romano, foi Ele condenado à morte de Cruz. E então se cumpriu a profecia: “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53.12). E nada fugiu dos planos do Senhor...
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Texto de:
Érica Rodrigues
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